sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Projeto? Dia do Samba? realiza cinco horas de música para o Ilheense

por Secom
27/11/2014 16:54
O projeto Dia do Samba ocorre na próxima terça-feira, dia 2 de dezembro, na Praça Pedro Mattos em frente ao Teatro Municipal de Ilhéus a partir das 16 horas. O projeto tem o intuito de manter viva a tradição do samba no município e estimular os grupos de sambistas que precisam de apoio e visibilidade. Serão cinco grupos musicais, que irão se revezar no palco, tocando o puro e tradicional samba brasileiro. Os grupos “Samba Lait”, “Samba de Treita”, “Mania de Pagode” e “Samba Comigo Ninguém Pode” já estão confirmados no evento. O projeto irá realizar cinco horas de música para toda a comunidade e visitantes de Ilhéus. O evento é realizado pela Secretaria Municipal de Cultura de Ilhéus (Secult) e Secretaria Municipal de Turismo (Setur).
Conforme ressalta o titular da Secult e interino da Setur, Paulo Atto, Ilhéus sempre teve uma grande tradição no samba, no passado grandes escolas como a Verde e Branco do Malhado, a Vermelho e Branco do Outeiro, a Vila Isabel da Conquista, entre outras, faziam a festa nos antigos carnavais. Os terreiros de candomblé, até os dias de hoje mantém a tradição do samba de roda, sem falar dos clubes de samba, que ainda existem três em funcionamento na cidade.
Samba -O samba é um gênero musical brasileiro, que deriva de um tipo de dança, de raízes africanas, e é considerado uma das principais manifestações culturais populares do país. Dentre suas características originais, possui dança acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, alicerces do samba de roda nascido no Recôncavo Baiano.   
Apesar de ser um gênero musical resultante das estruturas musicais européias e africanas, foi com os símbolos da cultura negra que o samba se disseminou pelo território nacional. Embora houvesse variadas formas de samba no Brasil (não apenas na Bahia, como também no Maranhão, em Minas Gerais, em Pernambuco e em São Paulo), sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque, o samba como gênero musical é entendido como uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro, então capital do Brasil Imperial, onde chegou durante a segunda metade do século XIX levado por negros oriundos do sertão baiano.


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA APRESENTA “A CONFERÊNCIA” OCO TEATRO LABORATÓRIO De Salvador – BA



SINOPSE. O espetáculo transita pela performance Art e Happening com a proposta de intervenção em sala teatral ou espaço alternativo. A conferência discute relações sociais, incluindo as relações de poder, migração e política com uma pitada de bom humor e paródia dos momentos atuais do Brasil e do mundo. Mostra também o caos urbano e o viver fragmentado que habitamos através do bombardeio de informações, a poluição visual e sonora, o consumo exacerbado e o discorrer nonsense que nos movimenta. A perda de valores não somente monetários, mas também de conceitos e posturas daqueles que administram as nossas cidades.
A montagem teatral exprime conceito e estética da obra prima “As Cidades Invisíveis” e, segundo o diretor Luis Alonso, toma dela a sua fragmentação, a conexão das cidades que, mesmo diferentes, dialogam entre si e os espaços invisíveis que quase nunca conseguimos enxergar, espaços que moram ao nosso redor.
DURAÇÃO DO ESPETÁCULO: 01hora e 15min
FAIXA ETÁRIA: 16 ANOS


Dias: 26 – 27 – 28 e 29 de Novembro
Local: Tenda do Teatro Popular de Ilhéus na Av. Soares Lopes
Horário:19:00h
Entrada: Convite, Reservas pelo tel. 3231-7531 com Marinho Rodrigues na Secretaria de Cultura de Ilhéus.

A 8ª rodada e o desfecho dos Encontros da Tradição Oral em Ilhéus


Evento final dos Encontros da Tradição oral
8º ETO | foto: Flávio Rebouças
A 8ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo (ETOs), trazendo reflexões sobre o Mês da Consciência Negra, aconteceu na noite do dia 21 de novembro e marcou o final da temporada de encontros com Mãe Ilza Mukalê e seus convidados. No evento de encerramento a anfitriã contou com a participação do Profº Milton Moura (UFBA), Mestre Jorge Rasta (Casa do Boneco) e Mãe Gessi (Terreiro Ilê Axé Loi Loyá) como convidados e convidada, além de um público de cerca de cem pessoas. O tema tratado foi: “Matriz Africana: Ancestralidades, tendências socioculturais e politicas de cor”.  

Mãe Ilza e os convidados da noite | foto: Flávio Rebouças
Na ocasião, os convidados e Mãe Ilza trataram de questões históricas, fazendo um paralelo com a trajetória de vida e militância de cada um, para analisar a atual conjuntura das questões étnico-raciais no Brasil. No final, o público presente e os convidados “caíram” no samba de roda puxado pelo grupo Samba de Treita, a atração artística da noite.







 
Fotos: Flávio Rebouças
 
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A Tradição Oral

Mãe Ilza Mukalê | foto: Flávio Rebouças
De acordo com Marinho Rodrigues, diretor da ONG Gongombira e diretor geral do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, Identidade e Memória (MIM II), o objetivo dos ETOs “é valorizar a memória da religiosidade de Matriz Africana a partir da riqueza do conhecimento oral de Mãe Ilza e de outros mestres e mestras do saber popular, fortalecendo a identidade negra e promovendo espaços de debates sobre a temática afrodescendente em nossa região”. Ele completa, “todos os encontros tiveram muitas zuelas de candomblé, ladainhas de capoeira, sambas de roda, cantigas… e a nossa intenção com isso é falar da nossa história a partir da nossa músicalidade, como os nossos ancestrais sempre fizeram”.


Os Encontros 
Abará | fotos: Flávio Rebouças
Consumado em oito sextas-feiras no decorrer dos meses de outubro e novembro, os Encontros da Tradição Oral contaram com a participação total de 11 convidados e contemplou em média 70 pessoas por encontro. O evento aconteceu em Ilhéus, no barracão do Terreiro Matamba Tombenci Neto, e fez parte do projeto MIM II, realizado pela Organização Gongombira de Cultura e Cidadania.

A cada sexta um tema central indicava o caminho que as conversas com Mãe Ilza e seus convidados transitariam no decorrer de cada uma das oito noites.

Na 1ª rodada o convidado de Mãe Ilza foi o Mestre Ney (Dilazenze), com o tema “Música de Louvor à Natureza e à Vida”; a 2ª rodada teve Mestre Virgílio (Capoeira Angola Mucumbo) e o tema “As zuelas para os nkisses do candomblé Angola e as ladainhas da capoeira Angola”; a 3ª rodada foi com Mill Onilètó (Juventude de Terreiro) e o tema “Antiguidade é Posto: Diálogo musical entre o novo e o antigo”; “A Música e as Manifestações Culturais de Matriz Africana: O sagrado e o profano” foi com Mãe Laura Sandoyá (Ilê Axé Guaniá de Oiá ) na 4ª rodada; Ruy Póvoas (Ilê Axé Ijexá Orixá Olufon) esteve na 5ª rodada falando sobre “Iyá Tidu e Menjingã: O candomblé e a escravidão no Engenho de Santana”; também foi discutido “Cultura, Mercado e Candomblé” na 6ª rodada com a participação do Profº Flávio Gonçalves (UESC); Representando os movimentos sociais da região Egnaldo França (Preafro e Encantarte) participou tendo como tema “Cultura negra e periferia: militância em movimento” ; e, finalizando o ciclo de atividades, a 8ª rodada contou com a presença de Mestre Jorge Rasta (Casa do Boneco), Mãe Gessi (Terreiro Ilê Axé Loi Loyá) e o Profº Milton Moura (UFBA), falando sobre “Matriz Africana: Ancestralidades, tendências socioculturais e politicas de cor”.

Entre o público do evento estiveram presentes representantes de movimentos sociais, jovens de comunidades negras e de terreiros, a comunidade circunvizinha ao terreiro, pesquisadores, estudantes, professores e outros.

Os Encontros da Tradição Oral do projeto MIM II contaram com o apoio financeiro da Secult-BA, além do apoio institucional da UESC, Dilazenze, Rede Matamba, Teatro Popular de Ilhéus e UNIRIO.

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ASCOM Flávio Rebouças

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

8ª RODADA DOS ENCONTROS DA TRADIÇÃO ORAL EM ILHÉUS

Última rodada dos Encontros da Tradição Oral acontecerá nesta sexta em Ilhéus


É fortalecendo as ações do Mês da Consciência Negra que a Organização Gongombira de Cultura e Cidadania realizará a 8ª, e última, rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo. Comemorando o desfecho dos encontros, Mãe Ilza Mukalê, a anfitriã do evento, convida Mestre Jorge Rasta e o Profº Dr. Milton Araújo Moura para falar sobre o tema: “Matriz Africana: Ancestralidades, tendências socioculturais e políticas de cor”. E, para abrilhantar ainda mais a noite de celebração, haverá a participação do grupo ilheense de samba de roda Samba de Treita.O convidado Mestre Jorge Rasta é militante do movimento negro com vasto histórico de formação artística e política. Ele fundou a Casa do Boneco de Itacaré que, desde 1988, trabalha com a população afro indígena, aliando identidade cultural à inclusão socioeconômica sob a égide da educação e cultura popular para capacitações profissionalizantes. Já o convidado Profº Milton de Araújo Moura é Doutor em Comunicação e professor da UFBA do curso de História e Sociologia. Desenvolveu projetos culturais com vários artistas baianos, além de ter elaborado uma pesquisa com produção documental sobre os caboclos de Itaparica. Também foi um dos organizadores do livro A Larga Barra da Baía: essa província no contexto do mundo, em que aborda a diversidade cultural relacionada à região da Baía de Todos os Santos.
O evento acontecerá no dia 21 de novembro (sexta-feira) no Terreiro Matamba Tombenci Neto, no Alto da Conquista, e começa às 18 horas.
Os Encontros da Tradição Oral, que tem acontecido todas as noites de sexta entre os meses de outubro e novembro, fazem parte do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, Identidade e Memória (MIM II) selecionado no edital “Formação e Qualificação em Cultura” da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. O MIM II também conta com o apoio da UESC, do Teatro Popular de Ilhéus, da UNIRIO e do Bloco Afrocultural Dilazenze.


Serviço
8ª rodada dos Encontros da Tradição Oral
 
com Mãe Ilza Mukalê, Mestre Jorge Rasta, Profº Dr. Milton Araújo Moura, Mãe Gessy e o Grupo Samba de Treita
Data: dia 21 de Novembro (sexta-feira)
Horário: às 18 horas
Local: Terreiro Matamba Tombenci Neto
Av. Brasil, 595, Alto da Conquista – Ilhéus
Contato:
 maeilzamukale@gmail.com
Aberto ao público.

domingo, 16 de novembro de 2014

QUEM É DE AXÉ DIZ QUE É. I ENCONTRO MUNICIPAL DA JUVENTUDE DE TERREIROS DE ILHÉUS




O evento tem como objetivos: – fortalecer o ativismo da juventude negra e dos terreiros e ampliar a participação dos jovens nos espaços de defesa de direitos e controle social de políticas públicas, – estimular nos espaços internos e externos aos terreiros o desenvolvimento de ações de promoção da igualdade de gênero, e de promoção e proteção dos direitos e da autonomia dos jovens, – dar continuidade ao processo de qualificação das informações para a juventude negra e dos terreiros visando instrumentalizá-los para a tomada de decisão política e proporcionar o intercâmbio de saberes e informações entre os jovens de terreiros.


LOCAL: TERREIRO DE MATAMBA TOMBENCI NETO
Av.Brasil,485 Alto da Conquista – Ilhéus -Ba
DATA: 17  de Novembro de 2014
Horário: das 8:30h ás 17:00h
Realização: Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (NÚCLEO JUVENTUDE - RENAFRO ILHÉUS) ORGANIZAÇÃO GONGOMBIRA DE CULTURA E CIDADANIA
APOIO: REDE MATAMBA - FOBONG,CE/DST/AIDS E SESAB

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Cultura negra, periferia e movimentos sociais são assuntos na 7ª rodada dos Encontros da Tradição Oral


Egnaldo França | foto: Flávio Rebouças
Cultura negra, periferia e movimentos sociais. Sobre esses assuntos que Mãe Ilza e o historiador, educador social e militante do movimento negro Egnaldo França vão debater na 7ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo (ETOs), com o tema "Cultura negra e periferia: militância em movimento". O evento acontece no dia 14 de novembro às 18 horas na sede do Terreiro Matamba Tombenci Neto em Ilhéus.
 Mãe Ilza Mukalê | foto: Flávio Rebouças
O ETO com Mãe Ilza e Egnaldo faz parte do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, Identidade e memória (MIM II) e pretende abordar questões relacionadas à história da militância negra dos movimentos sócio-culturais nas periferias de Ilhéus e Itabuna. O debate tem como objetivo valorizar as manifestações culturais e artísticas, especialmente nas comunidades.
 Egnaldo França é graduado em História pela Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, é idealizador e fundador do Pré-universitário para Afrodescendentes – PREAFRO e do Projeto Encantarte, faz parte do Coletivo de Entidades Negras, do Comitê Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Ainda é poeta e Agente Comunitário de Saúde há 18anos.
Neste mesmo final de semana os estudantes do Curso de Formação e Qualificação de Agentes Culturais, que também é uma ação do projeto MIM II,  participarão da oficina de Educomunicação  com o cineasta Jaco Galdino.
 O projeto Mãe Ilza Mukalê II é uma realização da ONG Gongombira e tem o apoio financeiro da Secretraria de Cultura do Estado da Bahia e o apoio institucional da UESC, UNIRIO, Teatro Popular De Ilhéus e Bloco Afrocultural Dilazenze.


SERVIÇO:
7ª rodada dos Encontros da Tradição Oral
com Mãe Ilza e Egnaldo França
Tema: "Cultura negra e periferia: militância em movimento"
No Terreiro Matamba Tombenci Neto - Alto da Conquista, em Ilhéus

Dia 14 às 18 horas
Aberto ao público
ASCOM Flávio Rebouças