quinta-feira, 22 de junho de 2017

Em Ilhéus, Memorial Unzó Tombenci Neto preserva história de um dos terreiros de candomblé mais antigos da Bahia

Por Talita Barbosa
Foto - Rodrigo Macedo
Memorial Unzó Tombeci Neto está localizado no Alto da Conquista (Foto: Rodrigo Macedo).
O Memorial Unzó Tombenci Neto, o primeiro de matriz africana do Sul da Bahia, está localizado na Avenida Brasil, no Alto da Conquista, em Ilhéus. Suas paredes guardam um rico acervo histórico sobre a história do centenário Terreiro Matamba Tombenci Neto, ou, carinhosamente chamado por muitos de “Terreiro de Mãe Ilza”, nome da matriarca.
A história do Terreiro Matamba Tombenci Neto teve início ainda no século XIX, mais precisamente no ano de 1885, quando Tiodolina Félix Rodrigues, a Nêngua de InkiceIyá Tidú, fundou o Terreiro Aldeia de Angorô. Hoje, dirigido por Mameto Mukalê (Ilza Rodrigues), o terreiro de Candomblé Angola tem uma longa tradição na cidade de Ilhéus e também possui uma intensa relação com a comunidade do Alto da Conquista, por ser palco de diversos projetos socioculturais gratuitos.
Inaugurado em 2006, o Memorial Unzó Tombenci Neto, segundo o gestor do espaço, Marinho Rodrigues, foi criado com o objetivo de contar e preservar a história do centenário Terreiro Matamba Tombenci Neto. “Essa história é contada por uma foto, indumentária, instrumento musical ou documento histórico, que faz parte do acervo do memorial”, explica Marinho.
Em 2015, o memorial foi fechado devido à problemas em sua estrutura. Em 2016, o museu passou uma reforma, que só foi possível graças à contribuição de pessoas de todo o Brasil por meio de uma “vaquinha” virtual. Ganhou nova pintura, iluminação e o projeto expográfico também sofreu alterações, tudo pensado para que o visitante tenha uma experiência satisfatória ao conhecer o espaço, que guarda uma grande parte da memória do Candomblé Angola da Bahia.
Foto Divulgação
Fotografias, documentos históricos e indumentárias fazem parte do acervo do memorial (Foto: Divulgação).
No memorial, é possível aprender tanto a história do Candomblé de Angola, quanto de Ilhéus, pois elas, muitas vezes, se confundem. Marinho Rodrigues ainda ressalta que “nesse espaço, estudantes e pesquisadores podem conhecer um pouco mais da matriz africana, seja religiosa ou cultural, em Ilhéus e também da resistência das comunidades tradicionais de terreiro”. As fotografias, documentos e objetos preservados, despertam a curiosidade de quem reserva um tempo para visitar o local.
O Memorial Unzó Tombenci Neto funciona das 9h às 12h e das 14h às 17h. O valor cobrado para a visita é de R$ 3. Grupos de estudantes, desde que marquem a visita com antecedência, não pagam. O espaço também faz parte do Circuito de Memória e integrou as atividades da 15ª Semana Nacional de Museus, que aconteceu entre os dias 15 e 19 de maio, em Ilhéus.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

A Gongombira Comemorou Seus Treze anos com Roda de Conversa

 Como parte da comemoração de treze anos da Organização Gongombira de Cultura e Cidadania, a Doutora em Educação e Mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), Kiusam de Oliveira, participou, na terça (20) de uma roda de conversa com o tema: Corporeidade Poética: Transcendendo o Corpo partindo da Ancestralidade Africana, Racismo e Gênero.
A atividade foi aberta ao público e aconteceu no Terreiro Matamba Tombenci Neto.









segunda-feira, 19 de junho de 2017

terça-feira, 13 de junho de 2017

Otambí Solidário acontece neste sábado no Dilazenze

 

O Otambí Solidário será realizado neste sábado (17), a partir das 12h, no Espaço Cultural Dilazenze. Serão promovidos shows, apresentações de dança e a venda de uma feijoada beneficente, no valor de R$ 10. O evento é uma iniciativa da Organização Gongombira de Cultura e Cidade, que tem sede na Avenida Brasil, 485, Alto da Conquista.
A festa também contará com shows do Sambalight; Camilo Dória (Banda Zarah); Cijay; Dinho Brown e Banda; Orquestra Gongombira; Silvandira (Samba de Treita); discotecagem com DJ Múcio e KyDance. Os ingressos para curtir as apresentações, que também custam R$ 10, poderão ser comprados na bilheteria do Espaço Cultural Dilazenze, no dia do evento.
                                        Foto :Orquestra Gongombira de Percussão 
Com a promoção de shows e venda da feijoada, a Organização Gongombira de Cultura e Cidadania tem como objetivo arrecadar fundos para dar continuidade aos projetos mantidos pela instituição, que promove aulas de dança e percussão afro-brasileira, capoeira, oficinas de penteados e turbantes, como também exibições gratuitas de filmes e rodas de conversas.
Otambí
Sigla que abrevia a Orquestra de Tambores Mãe Ilza, o projeto foi criado em 2010 e, desde então, faz parte do calendário do verão ilheense. Esse ano, o projeto promoveu diversas atividades culturais gratuitas, como a promoção de shows, oficinas para as crianças e jovens da comunidade, exibição de filmes e rodas de conversa.


segunda-feira, 5 de junho de 2017

Tá Chegando o Grande dia do Otambí Solidário!

Galera, tá chegando!
Dia 17, a partir das 12 horas, venha prestigiar os artistas locais e provar uma deliciosa feijoada. Se ligue no convite do nosso coordenador, Marinho Rodrigues, para o Otambí Solidário.

Vídeo Chamada para o Otambí Solidário: https://www.facebook.com/otambi2017/videos/1850765461855733/