quarta-feira, 16 de setembro de 2009

SÁBADO TEM!


CDs CANTIGAS DE OGUM E XANGÔ







Lançado no dia 06 de dezembro de 2008 no Terreiro de Matamba Tombenci Neto no alto da conquista em Ilhéus os CDs cantigas de Ogum e cantigas de Xangô. Gravados em Salvador em Maio de 2008 a convite da Fundação Gregório de Mattos, junto com outros dois terreiros de salvador, o Ilê Axé Jitoju e o Ilê Axé Alabeji como parte da série Trilhas Urbanas, produzida pela própria Fundação Gregório de Mattos, para enfatizar a riqueza deste repertório preservado pelo culto afro-brasileiro, tradição de ancestralidade nas Cantigas dos Orixás, cantadas pelos Terreiros de Candomblé da Cidade do Salvador nas Nações de Angola, Ketu e Jeje, tratando-se, portanto de um registro musical. O Terreiro de Matamba Tombenci Neto o único terreiro do interior da Bahia a participar do projeto já vem desenvolvendo um trabalho de registro e resgate da memória do terreiro fundado em 1885 por Tiodolina Félix Rodrigues( Iyá Tidu). Exemplo disso e o memorial Unzó Tombenci Neto fundado em novembro de 2006, instalado no próprio terreiro.
ADQUIRA JÁ O SEU!
Á venda no Memorial Unzó Tombenci Neto no próprio terreiro, e pelos Telefones (73)8809-3958, matambatombencineto@yahoo.com.br Por apenas R$ 15,00 reais cada. Com Marinho Rodrigues(Tata Luandenkossi)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

TERRERIO TOMBENCI NETO HOMENAGEA NZAZE DIVINDADE DOS RAIOS E DOS TROVÕES.


A Mam´etu ria Nkisi Mukalê e o Tata Munanganga têm o prazer e a honra de convidar V.Sa., familiares e amigos para participarem da Kizumba de Tateto Nzaze que acontecerá no dia 30 de setembro de 2009, quarta - feira ás 19:00hs na Av. Brasil, 485 Bairro da Conquista.






O traje da Kizomba (Festa) em homenagem ao grande Nkissi Nzaze senhor do fogo e da justiça será vermelho e branco para os convidados e filhos da casa.




A-ku-Menekene Usoba Nzaji (Nzaze!, Salve o Rei dos Raios– Grande Raio!).

Desenvolvimento e Racismo para pensar o BRASIL

foto: Sayonara Malta




A tarde da última segunda feira, dia 14, durante o I Seminário de educação e Multiculturalismo na UESC, foi abrilhantada pelo debate com Mário Theodoro, Diretor de Cooperação e Desenvolvimento do IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Abaixo, um resumo das idéias apresentadas pelo ilustre palestrante.
“A população negra sempre está em pior condições, independente das variáveis. Isso desenha um problema: grupos distintos estão sendo contemplados pela atuação do governo. Como pensar desenvolvimento sócio econômico num país com essa dimensão de desigualdade, Onde há crescimento sem distribuição de renda? É um tipo de “Modernização sem mudança”, uma economia consegue crescer bastante e continuar reproduzindo pobreza e miserabilidade. Isso dá ao país a capacidade de naturalizar o ambiente de pobreza, essa capacidade está na mesma proporção da capacidade de gerar riqueza e pobreza ao mesmo tempo. Um tema importante e central disso é o Racismo. O discurso de todos os partidos políticos e programas de governo discutem e tratam do desenvolvimento, essa palavra é central, quando o central deveria ser o RACISMO, tema que acaba se tornando elemento secundário e destinado a ou outro ministério.É o racismo brasileiro a ideologia que naturaliza a desigualdade e coloca a seguinte disposição: para uns existem vários limites e barreiras, para outros, tudo é possível e viável. A desigualdade que ocorre aqui no país, não é uma desigualdade de incluídos e excluídos, todos conseguem ser incluídos nesse sistema, mas uma inclusão perversa, por exemplo, o Brasil é campeão mundial de reciclagem , mas esse índice é gerado a partir da inclusão perversa de milhares de catadores e catadoras de latinhas , crianças, mulheres e homens que trabalham de dia, noite e madrugada nas festas e carnavais, para fazer o país um campeão em reciclagem. Então a população se inclui sim nesse processo, mas é uma inclusão perversa. Enquanto tivermos na rua pessoas pra fazer qualquer coisa a qualquer preço, não teremos desenvolvimento e teremos uma sociedade que continua reproduzindo desigualdade, mas quando a classe média estará disposta ou a pagar o devido a esses serviços como os domésticos ou terá que fazer esse serviço. Um outro exemplo de como se daria essa equiparação, não haveria mais um trabalhador na rua engraxando sapatos, haveria uma empresa em que esse engraxate teria um salário digno e carteira assinada para engrachar os sapatos. O desenvolvimento fica entendido como sonho impossível, um nirvana que nunca se alcança, todos os discursos políticos falam desse assunto de desenvolvimento, mas o Estado Brasileiro não vai conseguir isso sem fazer o dever de casa da equidade e da distribuição de renda. Enquanto a Classe Média luta para ter um salário de mais de 3000 reais, por que esse salário é pouco, essa mesma classe acha absurdo pagar 600 reais para a doméstica. Equalizar renda então passa pela questão racial, sem isso, é achar que 600 é mais que 3000. O país não fez o seu dever de casa e deixou a desejar quando instituiu a Lei de Terras em 1850, e quando a abolição substituiu a mão de obra negra pela mão de obra do imigrante, nesses momentos históricos, o país deixou de fazer seu dever e cumprir com seu papel, foram 2 graves erros históricos. Enquanto não colocarmos a questão racial como principal do país, não resolveremos a questão do desenvolvimento. Quando há um esforço do Estado em garantir algum tipo de reparação a Classe Média brada e nos faz acusações de toda ordem, a começar pelo sistema de cotas. O sistema de cotas é tido como um outro tipo de discriminação, mas é uma discriminação sim, todo tipo de política você faz um tipo de discriminação de um público que é atendido e outro que não é atendido. Mas o alarde maior acontece no âmbito das questões raciais, por exemplo, o país por muitos anos manteve um sistema de cotas na universidade para os filhos de fazendeiros e isso nunca foi um motivo de contestação, problema ou alarde na dimensão que é a cota para negros. E olhe que cota é pro negro que consegue concluir o ensino médio, porque a grande maioria pára de estudar com 12 anos para trabalhar. E não se trata necessariamente de mudar de sistema, de tentar acabar com o capitalismo e colocar o socialismo, mas o capitalismo pode ser mais justo do que isso que acontece aqui no país, isso aqui é um absurdo, o Brasil por exemplo é o único país do mundo que tem elevador de serviços, mas não é um elevador de serviços, é um elevador de serviçais. Então o país precisa lutar para que 600 não seja mais que 3000...”

Fonte: http://florestaquilombola.blogspot.com/2009/09/desenvolvimento-e-racismo-para-pensar-o.html

Terreiro de Matamba Tombenci Neto recebe visitas dos representantes da Fundação Cultural Palmares, do IPEA e dos Quilombolas de Nova Canãan

A visita aconteceu no domingo dia 13 de setembro ás 19:00hs, e serviu para a comunidade do terreiro e lideranças presentes estreitarem relações e informações com os representantes da Fundação Cultural Palmares do Governo Federal, que foi representada pelo Sr Mauricio Reis, Diretor de Proteção do patrimônio Afro – Brasileiro, e do diretor do IPEA Instituto de pesquisa econômica aplicada, representado pelo Sr Mário Lisboa Theodoro membro da diretoria de Cooperação e Desenvolvimento do IPEA. A visita dos quilombolas de Nova Canãan foi muito gratificante e trousse muita alegria para todos. Tivemos ainda as visitas da Casa do Boneco de Itacaré, MNU de Ilhéus e Itabuna, e da coordenação do seminário “Educação Multiculturalismo e Direitos Humanos,, da UESC que foram recebidos pela matriarca do Terreiro Mãe Ilza Mukalê, pelo administrador do Memorial Unzó Tombenci Neto Tata Luandeinkossi (Marinho Rodrigues), pelo Tata Kajiongongo (Gilvan Rodrigues) e parte do ministério do terreiro.
VISITA AO MEMORIAL UNZÓ TOMBENCI NETO



























COMUNIDADE QUILOMBOLA DE NOVA CANÃAN




























quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O PROJETO CINEMA NA PRAÇA VOLTOU COM FORÇA TOTAL

Lançado no último dia 05 de setembro na praça D. Roxâ no Terreiro de Matamba Tombenci Neto o Projeto Cinema na Praça; começou com força total com o apoio da comunidade que participou e parabenizou o Terreiro Tombenci Neto por mais uma ação cultural.








Serviço de barzinho com tira-gostos e música ao vivo deixou a galera descontraída e muito animada.













O projeto vai rolar todos os sábado das 18: h ás 23: h com entrada franca. Você não vai ficar fora dessa!





















Hierarquia na nação Kongo-Angola

foto do terreiro de matamba tombencineto
Devido a dúvidas nos nomes dos cargos na nação Kongo Angola,resolvemos publicar os dados que consideramos mais confiáveis por já termos tido contato com esses nomes.Vale ressaltar que as funções estão resumidas, e que o fato de ser reponsável por uma coisa, não impede que as pessoas exerçam outras atividades na casa a gosto e ordem do Tata de Nkise, a autoridade maior na casa.
Tata Nkisi – Zelador.Mametu Nkisi – Zeladora.Tata Ndenge – pai pequeno.Mametu Ndenge – Mãe pequena(há quem chame de Kota Tororó, mas não há nenhuma comprovação em dicionário, origem desconhecida).Tata NGanga Lumbido – Ogã, guardião das chaves da casa.Kambondos – Ogãs.Kambondos Kisaba ou Tata Kisaba – Ogã responsável pelas folhas.Tata Kivanda – Ogã responsável pelas matanças, pelos sacrifícios animais (mesmo que axogun).Tata Muloji – Ogã preparador dos encantamentos com as folhas e cabaças.Tata Mavambu – Ogã ou filho de santo que cuida da casa de exú (de preferência homem, pois mulher não deve cuidar porque mulher mestrua e só deve mexer depois da menopausa, quando não mestruar mais, portanto, pelo certo as zeladoras devem ter um homem para cuidar desta parte, mas que seja pessoa de alta confiança).Mametu Mukamba – Cozinheira da casa, que por sua vez, deve de preferência ser uma senhora de idade e que não mestrue mais.Mametu Ndemburo – Mãe criadeira da casa(ndemburo = runko).Kota ou Maganga – Em outras nações EKEJI (todos os mais velhos que já passaram de 7 anos, mesmo sem dar obrigação, ou que estão presentes na casa, também são chamados de Kota).Tata Nganga Muzambù – babalawo – pessoa preparada para jogar búzios.Makota – ekedis confirmadasKutala – Herdeiro da casa.Mona Nkisi – Filho de santo.Mona Muhatu Wá Nkisi – Filha de santo (mulher).Mona Diala Wá Nkisi – Filho de santo(homem).Tata Numbi – Não rodante que trata de babá Egun(Ojé).
Sacerdotes na ÁfricaBANTU (ANGOLA-KONGO).
Kubama………………adivinhador de 1a categoria.Tabi………………..adivinhador de 2a categoria.Nganga-a-ngombo………adivinhador de 3a categoria.Kimbanda…………….feiticeiro ou curandeiro.Nganga-a-mukixi………sacerdote do culto de possessão (Angola).Niganga-a-nikisi……..sacerdote do culto de possessão (Kongo).Mukúa-umbanda………..sacerdote do culto de possessão (Angola-Kongo).
Divisão Sacerdotais no BrasilAngola – língua quimbundo – Kongo – língua quicongo
Mam’etu ria mukixi……sacerdotisa no Angola.Tat’etu ria mukixi……sacerdote no Angola.Nengua-a-nkisi……….sacerdotisa no Kongo.Nganga-a-nikisi………sacerdote no Kongo.Mam’etu ndenge……….mãe pequena no Angola.Tat’etu ndenge……….Pai pequeno no Angola.Nengua ndumba………..mãe pequena no Kongo.Nganga ndumba………..pai pequeno no Kongo.Kambundo ou Kambondo….todos os homens confirmados.Kimbanda…………….Feiticeiro, curandeiro.Kisabas……………..pai das sagradas folhas.Tata utala…………..pai do altar.Kivonda……………..Sacrificador de animais (Kongo).Kambondo poko………..sacrificador de animais (Angola).Kuxika ia ngombe……..Tocador (kongo).Muxiki………………tocador( Angola).Njimbidi…………….cantador.Kambondo mabaia………responsável pelo barracão.Kota………………..todas as filhas mulheres após obrigação de sete anos.Kota mbakisi…………responsável pelas divindades.Hongolo matona……….especialista nas pinturas corporais.Kota ambelai…………toma conta e atende aos iniciados.Kota kididii…………toma conta de tudo mantém a paz.Kota rifula………….responsável em preparar as comidas sagradas.Mosoioio…………….as (os) mais antigas.Kota maganza…………título alcançado após a obrigação de 21 anos.Maganza……………..título dado aos iniciados.Uandumba…………….designa a pessoa durante a fase iniciatória.Ndumbe………………designa a pessoa não iniciada.
Fonte: Wikipédia
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Candomblé: festa, tradição e alegria

Foto do terreiro de matamba tombenci neto
Sempre que passamos numa rua e ouvimos aquele som que logo passa a ritmar a batida do nosso coração, imediatamente imaginamos que em algum lugar daquelas ruazinhas estão cantando, tocando e dançando um Xirê, está a acontecer uma festa de Candomblé e não precisa ser do santo pra identificar, basta ouvir e sentir.E é neste momento, neste exato momento, que não conseguimos nos controlar, afinal, quem controla o coração? Ainda mais um coração que bate de acordo como os movimentos feitos pelos sensíveis tatos dos ogãs e o coro forte dos tambores que emitem o som da nossa alma, o som da emoção. E muitas vezes, meus irmãos, confesso que me pego às lágrimas de tanto que me sinto envolvida nesse mundo de tambores e magia, como se meu coração só conseguisse bater no ritmo eloqüente dos orixás. Esse efeito mágico é diferente de tudo, pois é causado pela minha descendência, é uma parte minha que veio da Velha Mãe África.
Um dos legados que os nossos antepassados nos deixaram e que seguimos a risca é a festa: festejamos a natureza, festejamos o nascimento, festejamos os orixás e quem vai a uma roda de Candomblé pela primeira vez e apaixona-se, não a deixa nunca mais. Pensando bem, é um toque que define o nosso sentimento pelo Candomblé, pois é num toque que sentimos todas as emoções possíveis e imagináveis de como quando ouvimos uma cantiga que nos toca em especial, mais profundamente… É nele que passamos a conhecer os orixás, sentir seu abraço, sua energia, passamos em fim a conhecer nós mesmos.
O toque, na maioria das vezes é um momento de alívio e agradecimento pela obrigação precedida, é o momento de mostrar à sociedade o noviço, o Yao que acaba de nascer novamente, desta vez para seu orixá, e muitas vezes também é o momento de mostrar os feitos dos próprios orixás, lembrar passagens históricas ocorridas entre eles com danças, passos compassados e muita alegria.
É uma tradição que atravessou o Atlântico, venceu todas as barreiras de preconceito e vai a se disseminar e unir as antigas e novas gerações. Reforçando assim os laços de amor e fraternidade entre irmãos e construindo um alicerce ainda maior para os verdadeiros conceitos e a verdadeira magia do Candomblé, elem de aflorar nossa sensibilidade, pois nascemos para sentir, somos seres sensíveis por natureza.
Deparamo-nos com um super pôr do sol e paramos para observar aquela imensidão rósea; envolvemos-nos com absoluta facilidade com o movimento sereno ou às vezes assustador das ondas do mar; deixamos de ouvir até os nossos pensamentos quando ouvimos o barulho de uma cachoeira. E ficamos extasiados com a imensidão da água que cai do céu, enquanto os trovões e os raios fazem um show à parte de imagem e som, som voraz e que sempre me lembra justiça e proteção, proteção de pai. É nessa sintonia perfeita de som e luz que me perco e percebo o quanto a natureza mora em mim, mora dentro de nós.
E é essa natureza que fala mais alto quando escutamos o som dos tambores, nos envolvemos com o som divertido e frenético dos abes (instrumento à maneira de um chocalho, formado por uma cabaça e uma malha de contas) e observamos nitidamente o som preciso e decisivo do agogô (instrumento formado por um sino ou mais presos a uma base e, sendo tocado por uma baqueta de madeira).Não há como fugir meus irmãos, não há como fugir dessa magia sem igual, não há como não se envolver no bailar das pessoas diante da roda. Uma roda que demonstra aos mais atentos, responsabilidade, tradição e muita alegria, alegria em estar adorando àqueles aos quais descendemos, amamos e que vivem dentro de nós, nos movendo e nos mostrando o caminho melhor a ser seguido nessa batalha cotidiana em que vivemos, onde não lembra a nossa sociedade ancestral. Mas é aí que entra a sintonia perfeita: ao sairmos do toque já chegado ao fim, estamos com a fé renovada. São as forças da natureza, os nossos orixás que nos movem para as nossas vidas, dessa vez ainda mais felizes, lembrando sempre nossos melhores valores, lembrando que a vida deve ser vivida sem culpa e sem pecado, que não temos outro bem maior que a família e que nunca, nunca conseguiremos viver sem alegria e sem um belo sorriso no rosto. “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”.
Publicado em Candomblé, Cerimónias/Rituais, Música/Dança dos Orixás Candomblé

terça-feira, 1 de setembro de 2009

PROJETO DE CINEMA SERÁ LANÇADO NESTE SÁBADO DIA 05 DE SETEMBRO NO MATAMBA TOMBENCI NETO.







Com o objetivo de cria um espaço de lazer e de entretenimento cultural para a comunidade dos Carilos, no bairro da conquista. A Associação Beneficente e Cultural do Matamba Tombenci Neto e a ONG. Gongombira de Cultura e Cidadania estarão lançando neste sábado dia 05 de setembro o projeto Cinema na praça. O projeto pretende reunir artistas, comunidade, militantes do movimento negro e empresários, é vai acontecer todos os sábados na praça D.Roxâ que fica localizada no próprio terreiro com entrada franca. Música, Cinema, Poesia e Performance farão parte do projeto que vai oferecer ainda outros serviços como, barzinho, venda de petiscos afro – baiano e serviços de informações. Marinho Rodrigues um dos coordenadores do evento fala que o projeto acontece no terreiro desde 2007, e estará retornado com um novo formato, ele explica que o projeto vai ter duas seções uma para as criança das 18:00h ás 20:00h com distribuição de pipoca e refrigerante grátis e outra para os adultos das 20:00h ás 22:00h. Depois teremos sempre uma apresentação artística, tudo de graça concluiu Marinho. Confira A programação para o dia 05 de setembro: 18 horas exibição do Filme Kirikou 02 – Os Animais Selvagens,
20 horas exibição do filme Em Nome da Honra, e ás 23horas apresentação musical da Orquestra Afro Gongombira e Convidados.

Sinopse – de Kirikou 2 – Os Animais Selvagens.
Kirikou é menino muito pequenino, nascido em uma aldeia da África Ocidental. O garotinho não alcança nem o joelho de um adulto, mas terá de enfrentar a poderosa e malvada Karabá, feiticeira que secou a fonte d’água da aldeia de Kirikou, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Nessa aventura, o garotinho enfrenta muitos perigos e percorre lugares que somente pessoas pequeninas poderiam entrar.

Sinopse do Filme Em Nome da Honra
Os tempos são difíceis para os negros da África do Sul, mas Patrick Chamusso (Derek Luke) tem a sua casa, sua família, e um bom emprego na refinaria de óleo de Secunda. Ele não quer tomar partido no movimento anti-Apartheid, preferindo ao invés disto, levar uma vida comum. Patrick está ausente do trabalho quando terroristas tentam explodir a refinaria. Ele tirou o dia de folga para assistir o time de futebol que ele treina jogar na final, e para visitar secretamente o filho que tem com sua ex-namorada. Nic Vos (Tim Robbins), um policial branco que tenta manter a ordem em situações voláteis, prende Patrick e dois trabalhadores negros. Para proteger o seu casamento, Patrick esconde o álibi que poderia salvá-lo, até que a sua esposa Precious (Bonnie Henna) também é presa e espancada. Ele surta e confessa uma mentira: que ele ajudou os terroristas. Mas Vos percebe a mentira em sua confissão e o liberta. Patrick volta para sua casa, transformado e se junta aos ativistas fora-da-lei do Congresso Africano Nacional para tentar mudar a situação do país.

O projeto vai acontecer até o mês de dezembro de 2009 e conta com o apoio da ONG. Floresta viva através do departamento de políticas publica do Floresta Quilombola, dos empresário Elicio Sá, Alvinho e da Casa do Boneco de Itacaré.