quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Instituto Latino Americano de Tradições Afro Bantu – Ilabantu REDE MATAMBA TOMBENCI NETO


Promove:
Dialogo de Lideranças de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana
“Revalorização e Fortalecimento da Ancestralidade Africana no Brasil”
Dia 16 de setembro de 2013
Local: Terreiro Matamba Tombenci Neto
Avenida Brasil, 485 - Alto da Conquista - Ilhéus - Bahia
Fones/contato (73) 3086.1871 Cel. (73) 8863.1533/8809-3958
Programação
Às 19:00 horas – Inscrições e Credenciamentos
19:30 horas – Abertura Tradicional – Nengwa Kwa Nkisi Mukalê – Mãe Ilza Rodrigues
19:40 horas – Conferência Especial – Professora Silvany Euclênio – Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais da Seppir/PR
20:00 horas – Palestra: Tradição Africana: Mapeamento, Manutenção e Preservação das Comunidades Tradicionais de Matriz Africana como Forma de Enfrentamento ao Racismo no Sul da Bahia
Palestrante: Makoota Ngangara Muxin – Professora Doutora Valéria Amim
20:20 horas – Palestra:
Ações no Matamba Tombenci como Forma de Resistência das Africanidades
Palestrante: Taata Luandenkossi – Marinho Rodrigues
20:40 horas – Palestra: Entre o Que Diz a Lei 10.639/03 e as Novas Práticas Escolares: Entraves
Palestrante: Profª Drª Marlucia Mendes da Rocha – Secretaria Municipal de Educação de Ilhéus
21:00 horas – Fortalecendo a Ancestralidade Africana no Brasil: Enfrentado o Racismo
Palestrante: Taata Kwa Nkisi Katuvanjesi – Walmir Damasceno, Coordenador de Politicas de Promoção da Igualdade Racial de Itapecerica da Serra/SP
21:20 - Plenária do ILABANTU/Nzo Tumbansi – eleição e posse da Coordenação Estadual do Sul da Bahia

REDE MATAMBA TOMBENCI NETO OFERECE NESTA SEXTA(30) OFICINA DE DANÇA!


OFICINA DE DANÇA AFRO COM A PROFESSORA SUELY DE SALVADOR (BAILARINA DO ILÊ AIYÊ)
SEXTA – FEIRA DIA 30 DE AGOSTO ÁS 19:00HS. NO TERREIRO MATAMBA TOMBENCI NETO NO ALTO DA CONQUISTA.
GRÁTIS! PARTICIPEM! COMPARTILHEM 


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

MAIS UMA KIZOMBA FOI REALIZADA NO TERREIRO MATAMBA

No dia 24 de Agosto o Terreiro de Matamba Tombenci Neto realizou a Kizomba de Tat´etu Angoró do Tata Dengue(Kajiogongo) e obrigação de 29 anos de iniciação do Tata Kambondo Katulemburasimbi (Ronaldo José ).Uma homenagem muito bonita feita com carinho e muita dedicação. O Tata Kajiogongo agradece  aos amigos que prestigiaram a Kizomba





DIA HISTÓRICO NO DILAZENZE! SEXXTA BASS ESPECIAL COM A BANDA OQUADRO!


Um dia muito especial e histórico para os fãs e membros da comunidade do Dilazenze, Gongombira e Terreiro Matamba  que  viveram no dia 23 de agosto no Espaço Cultural Sede do Dilazenze no Alto da Conquista um dia histórico, o show da Banda Ilheense OQUADRO de Hip Hop que mais representa Ilhéus pelo brasil e pelo mundo, realizando assim  o inicio de sua turnê rumo a Inglaterra.  Foi sem duvidas um show de cidadania, de alegria, de quebra de preconceitos e de valorização território do terreiro matamba Que vem se tornado um complexo  cultural em uma cidade que pouco oferece espaços para os artistas locais mostrarem seus talentos e produções. O complexo cultural   da Rede Matamba Tombenci Neto conta com um Memorial( Memorial Unzó Tombenci Neto), Dois pontos de Leituras(Biblioteca Mameto Mukalê e Biblioteca Valenti  A. Pereira Tata Kandemburá) um espaço cultural( Espaço Cult. Sede do Dilazenze), uma Loja(Odara Roupais e Assessórios)Um Terreiro de Candomblé de mais de cem anos de historia (Terreiro de Matamba Tombenci Neto). Foi nesse território muitas vezes discriminado por sua simplicidade, pelos seus problemas sócias de responsabilidades dos governos   que a banda OQUADRO Balançou a galera, mostrando o som que vai fazer sem dúvida os gringos pirarem. Veja como foi o show do Oquandro.














SARAU NZILA - ABRINDO CAMINHOS REUNIU A COMUNIDADE DO TERREIRO MATAMBA

O ponto de leitura Biblioteca Valentim A. Pereira (Tata Kandemburá) realizou na ultima quinta feira(22) de agosto, o I* -  SARAU NZILA – ABRINDO CAMINHOS .O evento contou com a participação de artistas, poetas, escritores, estudantes e da comunidade do T.M.T.N que prestigiaram o  primeiro Sarau  Nzila que passará a ser realizado uma vez por mês no Terreiro Matamba, sempre com muita música, dança, poesia e teatro. Confira como foi o SARAU NZILA.













terça-feira, 27 de agosto de 2013

Resenha de Miguel Carid sobre "Do Lado do Tempo"‏.

Mukalê, Mãe Hilsa & Goldman, Márcio. Do lado do tempo: o
Terreiro de Matamba Tombenci Neto (Ilhéus, Bahia) (Histórias
contadas a Márcio Goldman). Rio de Janeiro, 7Letras, 2011. 110 pp.
Miguel Carid
(UFPR)
Campos 13(1):109-112, 2012


Para que as pessoas falem nos textos, há em primeiro lugar de se querer ouvi-las,
máxima evidente que os antropólogos, em nosso afã por explicar, esquecemos mais
vezes do que deveríamos. Do lado do tempoperdurará como o exemplo de uma
história vivida e contada, graças ao encontro de alguém que sabia e queria contar
e alguém que quis e soube ouvir. A proposta desta obra toma partido pela audição,
pela escuta atenta ao relato e à fala de Dona Hilsa Mukalê, atual Mãe de Santo do
terreiro de Matamba Tombenci Neto (Ilhéus, Bahia). Cabe a Márcio Goldman o mérito
de ter registrado e editado essas conversas, algumas transcorridas no período entre
1996 e 2009, outras lembradas de períodos bastante anteriores, nesta obra de pouco
mais de cem páginas que se lê com a leveza de uma conversa amigável.
Do lado do tempo, que não tem mais pretensão (nem menos) do que
disponibilizar ao público a fala em primeira pessoa de Dona Hilsa, é ao mesmo tempo
a narração da história do terreiro Matamba Tombenci Neto e a história da família
que o fundou. É também uma narrativa biográfica, algo raro no contexto editorial da
antropologia do país. A narração se situa tanto no contexto da autobiografia – pois
é Dona Hilsa quem conta sua vida, principalmente nos aspectos que se relacionam
com o Candomblé – como no da multibiografia, já que a narradora desenvolve as
trajetórias das pessoas mais representativas para a constituição do terreiro, desde
sua fundação em 1885 até a atualidade.
O caráter multidimensional que caracteriza o gênero biográfico é condizente
com o caráter heteróclito do terreiro. O livro revela, entre outros aspectos, práticas
religiosas, de resistência, acontecimentos históricos, moralidades e redes culturais que
têm como fundamento o terreiro. A narração de dona Hilda destaca principalmente a
prática e a participação nas atividades do candomblé, enfatizando as relações entre as
pessoas que conhecem os procedimentos rituais e os aprendizes, eixo estruturante
da continuidade do terreiro. Esse parece também um elemento fundamental para o
desenvolvimento das pessoas, já que em muitos momentos da narração é dado um
110

RESENHAS
Miguel A. Carid Naveira
destaque especial para a relação entre a formação na religião e a formação como pessoa num sentido mais geral:
“Minha mãe criou muita gente dentro de casa. Criou muitas meninas, mocinhas, que foram iniciadas no candomblé
e que só saíam daqui casadas. Todas casaram” (:48).
A morte ocupa um papel fundamental na fala de dona Hilda, tanto do ponto de vista religioso como existencial
em seu sentido mais pleno. De fato, a narração das breves histórias de vida demonstra que nem sempre as relações
terminam quando as pessoas morrem, pois elas perduram e reaparecem, através da ação das entidades e espíritos,
na comunicação estabelecida com seus sucessores. Se as pessoas passam, como menciona dona Hilsa, seus
espíritos permanecem, e com eles a historia no terreiro: “Minha mãe tinha um ditado que dizia assim: quanto
mais a gente ensina, mais aprende o que ensinou. Eu também falo desse jeito. Quanto mais você participa, mais
aprende e se desenvolve. E é só assim, com todo o respeito, que podemos honrar e dar continuidade às raízes
que a gente traz dos nossos antepassados” (:100).
Nessa cadeia de memória e diálogo de grande profundidade, abre-se uma reflexão para a relação entre os
inquices(divindades) e essa perduração: “Na verdade, minha família materna, a família Rodrigues, iniciou suas
atividades na religião do candomblé muito antes de conhecermos o Tombenci de Salvador. Antes disso, a nossa
família já cultuava os inquices, já seguia esse caminho herdado da minha avó de sangue. Por isso, nós consideramos
que o nosso terreiro foi fundado por ela, em 1885. A gente herdou” (:12).
A relevância que as entidades e seus desdobramentos possuem desenha um mundo aberto pela existência
desses sujeitos que impede visões totalizantes. A possibilidade de agências diversas interferirem de modos muito
diversos nos assuntos dos humanos se manifesta cotidianamente. Acumula-se uma tradição dentro de si, memória
compartilhada e ativada através da manifestação das entidades e espíritos, dos diálogos e contatos de diverso
tipo que se estabelece com eles (ou melhor talvez, que eles estabelecem conosco). Na realidade, a riqueza desse
mundo aparece no livro todo contada a partir de eventos marcantes das sucessivas pessoas que mantiveram o
terreiro em funcionamento durante mais de um século: “Minha mãe, como eu já disse, era de Zumbarandanda,
que é uma inquiceque tem muito a ver com o lado da morte. Nossa mãe de santo dizia que ela é a avó, a mestra.
É a inquicemais velha de todos, uma santa que não é tão comum encontrar em uma casa de candomblé. Depois,
como segundo santo, vinha Mutalambô (um tipo de Oxóssi, como dizem no ketu). O Inkôssi do meu pai também
passava por ela. E tinha um caboclo, o puxa-folha da casa, Seu André Caitumba, um boiadeiro” (:49).
Do lado do temponarra o tempo das pessoas que dirigiram o terreiro e que têm ou tiveram um papel
importante em sua continuidade, suas vidas. Mas biografia, nesta obra, não é só índice de subjetividade ou
individualidade: é de saída uma rede social – um átomo social, para lembrar as palavras de Corbin. E biografia, neste
caso, é também um pedaço da história do Brasil, uma história contada e vivida por dona Hilsa e sua família, uma
história terreiro-centrada que evidencia aspectos tanto individuais como plurais, religiosos e sócio-históricos – se
é que depois da leitura deste livro essa divisão faz algum sentido, visto que é questionada, ao que me parece, pela
inserção multidimensional que o terreiro possui nas vidas das pessoas que o frequentam. Essa história começa
na época da escravatura, quando o terreiro se constituía em refúgio e espaço de negociação entre os patrões, que
111

RESENHAS
Do lado do tempo
iam buscar os trabalhadores que se escondiam no terreiro, e Yiatidu, nome de santo da avó de Dona Hilsa, sua
fundadora: “Nessa época, havia os senhores de engenho, que tinham seus escravos, e quando eles saíam com o
capitão do mato para fazer as coisas eram muito chicoteados. Alguns desviavam e se deparavam com a casa da
minha avó. Lá ela procurava dar uma guarida para esses escravos. Era uma casa de taipa, que tinha uma camarinha
onde ela cuidava do santo” (:15).
A narradora conta com humor (talvez com humor, pois no texto só há a marca narrativa da primeira pessoa)
o período escuro da perseguição do candomblé na primeira metade do século XX, do Estado contra a sociedade.
Perseguidores e perseguidos são igualados graças à ação dos espíritos, rebeldes à punição policial: “Aí com o
cassetete, ele mesmo foi tentar rasgar os atabaques. Mas, quando pôs a mão em cima do couro, também caiu no
chão. O caboclo do meu tio começou então a cantar e mandou jogarem água no terreiro. Os soldados começaram
a tomar simba, surra de santo, e a rolar pelo chão que estava sendo molhado. Foram ficando enlameados e, quando
todo mundo já estava bem enlameado, meu tio começou cantar. Ele tirou a cantiga que é da palmatória:
Olha a palma do coqueiro
A palmatória atrás do trono eu vou buscar
E olha aê e olha lá
A palmatória é de Angola (:27)
Depois de mostrar vários exemplos da luta contra o Poder na época da escravatura e da repressão de Estado,
o livro finaliza no presente histórico com uma disposição bastante diferente, almejando que o contexto atual de
elogio à diversidade cultural se estenda de forma global à vida das pessoas. O terreiro integra uma rede que liga
religião, história, cultura, música, geografia, etnicidade: “Hoje eu vejo o nosso terreiro funcionando de vento em
popa. Vejo o Memorial, a Galeria, o Dilazenze, a Gongombira, tudo funcionando. E vejo o reconhecimento chegando.
Em 2007, eu recebi o Troféu Zeferina, um prêmio dado pelo Centro de Estudos da População Afro-Indo-Americanas
de Salvador (CEPAIA), que é uma homenagem a todas as mulheres que se destacaram na luta pela cidadania e
pela dignidade, e que marcaram suas comunidades.” (:99).
O livro inclui muitos termos nativos que são convenientemente traduzidos, mas talvez teria sido uma boa
ideia incluir em seu final um breve glossário que permitisse uma consulta rápida em caso de dúvidas aos menos
familiarizados com o vocabulário do Candomblé. Graças à inclusão de abundantes fotografias históricas, escolhidas
do acervo do Memorial do Terreiro “parcialmente reestruturado num excelente trabalho realizado por Simone
Rodrigues” (:8), o leitor poderá perceber através de imagens alguns dos eventos e personagens principais da
narração. A cuidada edição das fotos, sensível ao ritmo dos eventos narrados, inseridas no lugar certo, aumenta
o efeito de unidade que o livro não perde em momento algum.
Pela sua leveza e enfoque biográfico e histórico,Do lado do tempointeressará a um público amplo, tanto
aos frequentadores dos terreiros e interessados no Candomblé em geral −acadêmicos ou não −como aos
antropólogos que trabalhem com esses assuntos ou simplesmente queiram saber mais sobre eles. De fato, este livro
coloca alguns debates gerais do ponto de vista metodológico que mereceriam algum desenvolvimento em futuras
112

RESENHAS
Miguel A. Carid Naveira
publicações. Como a introdução é muito breve e a aposta da obra é construir uma narrativa que flua por si mesma,
sem referências teóricas ou vozes outras que não a da própria narradora, resulta difícil precisar o modo pelo qual
a narrativa fluiu, seus contextos, a relação com o interlocutor (ou interlocutores), etc. Não sabemos, por exemplo,
se a transcrição foi feita literalmente ou readaptada à linguagem escrita. Sabemos, isso sim, que o antropólogo
redigiu o texto a partir das conversas e que o leu à narradora, que concordou e fez acréscimos e alterações.
Antropologia é tempo, pois antes de mais nada o antropólogo, como cientista social, se destaca pelo tempo
que dedica ao encontro direto com as pessoas com quem trabalha: ouvi-las, fazer o que elas fazem, sensibilizarse perante suas motivações e participar com elas são as fontes fundadoras do conhecimento antropológico. Sem
curiosidade não há antropologia. É esse tempo etnográfico −qualitativamente diferente, já que o fluir da etnografia
não pode se deixar definir por um tema específico (pois os temas são prévios às etnografias), e quantitativamente
significativo, pois são anos da vida dedicados exclusivamente a essa convivência −que está presente nesta obra,
como motivação, como registro. Por isso o título deste livro, ‘Do lado do Tempo’, diz respeito ao tempo do terreiro,
mas também ao tempo da antropologia.

Miguel Carid é doutor em Antropologia Social pelo PPGAS-UFSC e
professor no Departamento de Antropologia da UFPR

terça-feira, 20 de agosto de 2013

CONVITE - KIZOMBA DE TAT´ETU HONGOLO



Mãe Ilza Mukalê, e o Tata Ndenge Kajiongongo (Gilvan Rodrigues), tem o prazer e honra de convidar V.Sa., familiares e amigos para participarem da Kizomba de Tat´etu Hongolo e obrigação de 36 anos de iniciação do Tata Kambondo Katulembburasimbi (Ronaldo José ) que será realizada no dia 24 de Agosto(Sábado) a partir das 21:00hs no terreiro de Matamba Tombenci Neto na Av.Brasil,485 Alto da Conquista.

Av. Brasil, nº 485 – Bairro: Conquista - Ilhéus – Bahia
 Telefone: (073) 3086-5112/8809-3958


NESTA QUINTA - FEIRA(22) TEM SARAU NZILA NO TERREIRO MATAMBA!


SEXTA - FERIA NO ESPAÇO CULTURAL SEDE DO DILAZENZE TEM!


terça-feira, 13 de agosto de 2013

VAGAS PARA ESTÁGIO VOLUNTÁRIO NA AREIA CULTURAL

A ONG.Gongombira de Cultura e Cidadania e a (REDE MATAMBA TOMBENCI NETO) está abrindo vagas para estudantes para fazer estágio voluntário(SEM REMUNERAÇÃO). Para trabalhar no setor cultural. Os interessados deverão esta cursando ensino superior e  deverão estar cursando o segundo semestre nas seguintes áreas: .

·         Administração de empresas, ciências contábeis ou contabilidade

·        Arquivologia, cinema, comunicação, fotografia, jornalismo, publicidade e Designer

A jornada do estágio deve ser compatível com o horário de aulas do estudante

Local do estágio: Ong.Gongombira - Av.Brasil,485 Alto da Conquista (Terreiro de Matamba Tombenci Neto

Contatos. (73) 8809-3958/8154-5402 -  Marinho Rodrigues




segunda-feira, 12 de agosto de 2013

VEJA COMO FOI O ENCONTRO DA RENAFRO NO TERREIRO MATAMBA – ILHÉUS –BA



O encontro da  Rede Nacional  de Religiões Afro  - Brasileiras e Saúde em Ilhéus foi realizado nos dias 09 e 10 de Agosto no terreiro de Matamba no alto da conquista.  O evento contou com a participação da comunidade do terreiro matamba, de  agentes de saúde de representantes da secretaria de educação do município de Ilhéus, conselho de saúde de Ilhéus, Conselho de Cultura(Câmeras de cultura popular, Cultura Afro e de Patrimônio) o evento foi aberto pela matriarca do terreiro matamba, Mãe Hilsa Mukalê e pelo Tata Kajiongongô (Gilvan Rodrigues)que em seguida passou a palavra para o Ogãn José Mano representante da RENAFRO que falou sobre a criação da rede e suas principais ações pelo Brasil Um dos objetivos desse encontro foi a criação de um núcleo da RENAFRO em Ilhéus o que foi realizado na manhã do dia 10 com a indicação do Tata Marinho Rodrigues e Silvandira para a coordenação os demais cargos vão ser o ocupados nua reunião que será realizada no dia 26 de agosto no conselho de saúde de ilhéus ás 17:00hs. 






Para Marinho Rodrigues (Tata Luandenkossi)Coordenador  do evento, o encontro foi muito proveitoso pelas informações trazidas pelo Ogãn Mano, pelo fomento da nossa rede e pelas possibilidades de trocas de vivências e experiências , precisamos entrar  na rede nacional de religiões afro  - Brasileiras no circuito dos grandes eventos nacionais pra levar nossas demandas locais, para  dar  visibilidade aos terreiros da nossa cidade para trazer eventos de grande porte para capacitação de nosso povo. Conclui Marinho.