quarta-feira, 14 de março de 2018

Comemorações dos 84 Anos de Mãe Ilza Mukalê.


Festa de comemoração dos 84 anos de minha Mãe Ilza Mukalê. Noite de muitas alegrias  com Familiares e amigos . Vida longa pra nossa Rainha .



























  












segunda-feira, 12 de março de 2018

Mãe Ilza Mukalê completa 84 anos nesta terça-feira


A matriarca do Terreiro Matamba Tombenci Neto completa, nesta terça-feira, dia 13, 84 anos de vida, com muita histórias de luta, resistência e constante superação. Mãe Ilza, como é carinhosamente chamada, nasceu em 1934, filha de Valentin Afonso Pereira e de Izabel Rodrigues Pereira (D.Roxa).
Mãe Ilza revolucionou o jeito de ser mãe de santo em Ilhéus, transformando o Terreiro Matambta Tombenci Neto também num complexo cultural, que recebe seminários, congressos, oficinas artísticas e diversas apresentações culturais.

Mãe Ilza é filha de Matamba (Iansã) e sua dijina é Mukalê. Tem mais de 70 anos de feitura. Assumiu o cargo de mãe de santo e o terreiro em 1975, herdando o trono de sua mãe Dona Roxa, estando há mais de 40 anos à frente do Terreiro Matamba Tombenci Neto, que está já na sua quarta geração.

sábado, 10 de março de 2018

Histórias de luta e superação marcam a entrega do Troféu Mãe Ilza Mukalê 2018


O Dia Internacional da Mulher, na última quinta-feira (8), foi comemorado com muitas homenagens a diversas mulheres guerreiras, que são protagonistas de suas narrativas, com muitas histórias de luta, resistência e superação, na quinta edição do Troféu Mãe Ilza Mukalê, realizada no Terreiro Matamba Tombenci Neto.
O evento contou com a presença de profissionais de diversas áreas, militantes de movimentos sociais e representantes de entidades socioculturais de Ilhéus e região, que receberam a homenagem que leva o nome da matriarca do terreiro, que também comemorou o seu aniversário de 84 anos.
O público pôde conferir apresentações da jovem poetisa Stella Bárbara, que declamou sobre as vivências de uma mulher negra em meio à nossa sociedade; do Balé Afro Gongomgbira, que emocionou a todos com  números de dança afro e, por fim, a cantora Eloah Monteiro, que transmitiu em suas composições a revolta, luta e força das nossas mulheres.
Além das homenageadas, o evento contou com a presença de Mãe Carmosina, do Terreiro de Umbanda Sultão das Matas; Ruy Póvoas, professor universitário e babalorixá do Ilê Axé Ijexá, em Itabuna e Maria de Lourdes Siqueira, professora da Ufba e diretora do bloco afro Ilê Aiyê, de Salvador.
Das mãos de Mãe Ilza Mukalê receberam o troféu: Maria Domingas Mateus de Jesus, graduada em psicologia e professora da rede básica de ensino de Itabuna; Ana Diniz, fundadora e atual diretora do Maracatu Estrela de Serra e do Coco Azeite de Dendê, ambos em Serra Grande; e, também, Maria do Socorro Pastor Diamantaras; professora, advogada e gestora cultural.
Emocionada, Maria do Socorro Pastor descreveu a sensação de receber o Troféu Mãe Ilza Mukalê. “Privilégio estar aqui recebendo esta homenagem. Foi uma das maiores que já recebi em toda a minha vida”, destacou. Com lágrimas nos olhos, Maria Domingas, fez questão de dedicar o prêmio às mulheres que já passaram por sua vida. “Esse troféu representa todas as mulheres que compõem a minha história”, disse.
Também reberam o troféu, Janira Jesus Souza de França, coordenadora administrativa da Escola Agrícola Comunitária Margarida Alves, em Ilhéus; Nane Albuquerque, professora universitária e diretora geral da Rádio Uesc; Elinalva Barros dos Santos (Suy), apoiadora, voluntária e militante dos movimentos de Reforma Agrária e organização de trabalhadores/as rurais e Flávia Alessandra, professora universitária e coordenadora do Comitê Permanente Institucional para Enfretamento da Violência Contra as Mulheres, na Uesc.
Maria da Conceição dos Santos Pereira (Mãe Conceição), filha Mãe Carmosina, é fundadora e yalorixá do Terreiro de OgunJá, de Nação Angola, desde 1982; Rachel de Oliveira, professora universitária e doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos; Mãe Nilce de Iansã, coordenadora de Projetos do Ilê Omolú e Oxum (RJ) e Coordenadora Nacional da Rede Nacional de Religiões Afro Brasileiras e Saúde.
Encerrando o evento, Mãe Ilza não escondeu o desejo de homenager mais mulheres no próximo ano. “Se pudesse, homenageria todas as mulheres, pois cada um tem sua história, sua luta”. E explicou a importância desse evento na elevação da autoestima da mulher. “É importante reconhecer a trajetória de luta de cada mulher, por isso criamos esta singela homenagem, que contribui para que elas se sintam melhor em meio a tantos problemas do dia a dia”, finalizou Mãe Ilza.
O evento foi uma realização da Organização Gongombira de Cultura e Cidadania com apoio do ateliê Awô Omi, do artista plástico soteropolitano Alessandro Teixeira, que assina o design dos troféus nesta edição.