Foto: Divulgação |
A oficina gratuita de
editoração artesanal, promovida pela Organização Gongombira de Cultura e
Cidadania, está com as inscrições prorrogadas até a próxima segunda-feira, dia
13. A atividade faz parte do curso Mulheres Negras: Uma Experiência de Autoria,
da terceira edição do projeto Mãe Ilza Mukalê (MIM III).
A oficina será realizada de
13 a 25 de agosto, com dois horários disponíveis, às 16h30 e às 19h, no
Terreiro de Matamba Tombenci Neto. Para se inscrever, é necessário preencher o
formulário neste link: clique aqui.
O minicurso será ministrado
por Juliane Matarelli, que vem de Belo Horizonte contribuir com o projeto. Bacharel
em linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), atua como editora,
revisora de textos e irá trabalhar a escrita autobiográfica e o desenvolvimento
de um trabalho editorial a partir disto.
Juliane Matarelli |
Segundo Juliane, o curso de
editoração artesanal propõe registrar o que as mulheres, participantes da
oficina, precisam expressar. Ela ainda
explica que “importa tornar público o que queremos, o que sentimos, o que
pensamos nós, mulheres” e completa que é a oficina é “uma oportunidade de
afirmação, uma forma de ocupação de espaços usualmente mantidos sob o domínio
masculino: produções escritas – livros, revistas, jornais –, publicações”.
A oficina está divida em
cinco módulos, são eles: Roda de conversas com as participantes; A palavra
escrita, o texto, a costura, os impressos, as histórias; “Editar não é ditar”; A
composição de um livro: da árvores ao voo e “Catando folhas”: o livro livre.
Mãe
Ilza Mukalê III
O MIM III promove oficinas
gratuitas durante todo o mês de agosto e início de setembro, além de encontros
da oralidade com Mãe Ilza e convidadas para debater questões relacionadas às
religiões de matriz africana.
O próximo encontro ocorre
nesta sexta-feira, dia 10, às 19 horas, com Sanara Rocha e Tereza Sá, com o
tema Poéticas Negras Contemporâneas e Ancestralidade. A entrada é gratuita.
O projeto tem promoção do
Estado da Bahia e apoio do Teatro Popular de Ilhéus e da Universidade Federal
do Sul da Bahia (UFSB).
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