terça-feira, 4 de novembro de 2014

Mãe Ilza e Ruy Póvoas celebram a história de seus ancestrais no Encontro da Tradição Oral

                                           foto: Flávio Rebouças

 Muitos sambas antigos foram relembrados por Mãe Ilza e Ruy Póvoas

                                    foto: Flávio Rebouças



                               foto: Flávio Rebouças

Foi na forma de causos e num clima de sambas de rodaque Mãe Ilza Mukalê e o babalorixá Ruy Póvoas fizeram da 5ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo (ETO) a representação da alegria e da valorização da religião de matriz africana. O tema discutido foi "Iyá Tidu e Menjingã: O candomblé e a escravidão no Engenho de Santana", sendo Iyá Tidu avó de Mãe Ilza e Mejigã bisavó de Ruy Póvas. 

                                                           foto: Flávio Rebouças


                                             5ª rodada dos ETO | foto: Flávio Rebouças
As duas ancestrais, Yiá Tidu e Mejigã, que viveram na região do histórico Engenho de Santana, foram lembradas por protagonizarem atos de resistência étnica e religiosa no período escravocrata em Ilhéus.
A 5ª rodada dos Encontros da Tradição Oral aconteceu no Terreiro Matamba Tombenci Neto, no dia 31 de outubro (sexta), e reuniu um público interessado em conhecer um pouco mais sobre a história da região a partir da oralidade. O evento faz parte das atividades do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, identidade e memória (MIM II). 


                                                          foto: Flávio Rebouças


O projeto MIM II também oferece o Curso de Formação e Qualificação de Agentes Culturais, que oferece oficinas, laboratórios artísticos e vivências, colaborando na formação de jovens moradores de comunidades negras e de terreiro. Nos dois dias seguintes à 5ª rodada do ETO os jovens estudantes participaram da oficina de Confecção de Adereços, ministrada por Vane Rodrigues, e reencontraram-se com o Profº Vicenzo Cambria (UNIRIO) na perspectiva de construção da Pesquisa Participativa.
A realização do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, identidade e memória é uma realização da Organização Gongombira, com o apoio financeiro da SECULT-BA e os apoios institucionais da UESC, UNIRIO, Teatro Popular de Ilhéus e Bloco Afrocultural DIlazenze.

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