Evento final dos Encontros da Tradição oral
8º ETO | foto: Flávio Rebouças
A 8ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo (ETOs), trazendo reflexões sobre o Mês da Consciência Negra, aconteceu na noite do dia 21 de novembro e marcou o final da temporada de encontros com Mãe Ilza Mukalê
e seus convidados. No evento de encerramento a anfitriã contou com a
participação do Profº Milton Moura (UFBA), Mestre Jorge Rasta (Casa
do Boneco) e Mãe Gessi (Terreiro Ilê Axé Loi Loyá) como convidados e
convidada, além de um público de cerca de cem pessoas. O tema tratado
foi: “Matriz Africana: Ancestralidades, tendências socioculturais e
politicas de cor”.
Mãe Ilza e os convidados da noite | foto: Flávio Rebouças |
Na ocasião, os convidados e Mãe Ilza trataram de questões históricas, fazendo um paralelo
com a trajetória de vida e militância de cada um, para analisar a atual
conjuntura das questões étnico-raciais no Brasil. No final, o público
presente e os convidados “caíram” no samba de roda puxado pelo grupo
Samba de Treita, a atração artística da noite.
Fotos: Flávio Rebouças
Veja mais fotos clicando >>>AQUI<<<
A Tradição Oral
Mãe Ilza Mukalê | foto: Flávio Rebouças |
De acordo com Marinho Rodrigues, diretor da ONG
Gongombira e diretor geral do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música,
Identidade e Memória (MIM II), o objetivo dos ETOs “é valorizar a
memória da religiosidade de Matriz Africana a partir da riqueza do
conhecimento oral de Mãe Ilza e de outros
mestres e mestras do saber popular, fortalecendo a identidade negra e
promovendo espaços de debates sobre a temática afrodescendente em nossa
região”. Ele completa, “todos os encontros tiveram muitas zuelas de
candomblé, ladainhas de capoeira, sambas de roda, cantigas… e a nossa
intenção com isso é falar da nossa história a partir da nossa
músicalidade, como os nossos ancestrais sempre fizeram”.
Os Encontros
Abará | fotos: Flávio Rebouças |
Consumado em oito sextas-feiras no decorrer dos meses de outubro
e novembro, os Encontros da Tradição Oral contaram com a participação
total de 11 convidados e contemplou em média 70 pessoas por encontro. O
evento aconteceu em Ilhéus, no barracão do Terreiro Matamba Tombenci
Neto, e fez parte do projeto MIM II, realizado pela Organização
Gongombira de Cultura e Cidadania.
A cada sexta um tema central indicava o caminho que as conversas com Mãe Ilza e seus convidados transitariam no decorrer de cada uma das oito noites.
Na 1ª rodada o convidado de Mãe Ilza foi o Mestre Ney (Dilazenze), com o tema “Música de Louvor à Natureza e à Vida”; a 2ª rodada teve Mestre Virgílio (Capoeira Angola Mucumbo) e o tema “As zuelas para os nkisses do candomblé Angola e as ladainhas da capoeira Angola”; a 3ª rodada foi com Mill Onilètó (Juventude de Terreiro) e o tema “Antiguidade éPosto : Diálogo musical entre o novo
e o antigo”; “A Música e as Manifestações Culturais de Matriz Africana:
O sagrado e o profano” foi com Mãe Laura Sandoyá (Ilê Axé Guaniá de Oiá
) na 4ª rodada; Ruy Póvoas (Ilê Axé Ijexá Orixá Olufon) esteve na 5ª
rodada falando sobre “Iyá Tidu e Menjingã: O candomblé e a escravidão no
Engenho de Santana”; também foi discutido “Cultura, Mercado e
Candomblé” na 6ª rodada com a participação do Profº Flávio Gonçalves
(UESC); Representando os movimentos sociais da região Egnaldo França
(Preafro e Encantarte) participou tendo como tema “Cultura negra e
periferia: militância em movimento” ; e, finalizando o ciclo de
atividades, a 8ª rodada contou com a presença de Mestre Jorge Rasta
(Casa do Boneco), Mãe Gessi (Terreiro Ilê Axé Loi Loyá) e o Profº Milton
Moura (UFBA), falando sobre “Matriz Africana: Ancestralidades,
tendências socioculturais e politicas de cor”.
Entre o público do evento estiveram presentes representantes de movimentos sociais, jovens de comunidades negras e de terreiros, a comunidade circunvizinha ao terreiro, pesquisadores, estudantes, professores e outros.
Os Encontros da Tradição Oral do projeto MIM II contaram com o apoio financeiro da Secult-BA, além do apoio institucional da UESC, Dilazenze, Rede Matamba, Teatro Popular de Ilhéus e UNIRIO.
Curta a nossa fan page no facebook: Mãe Ilza Mukalê
A cada sexta um tema central indicava o caminho que as conversas com Mãe Ilza e seus convidados transitariam no decorrer de cada uma das oito noites.
Na 1ª rodada o convidado de Mãe Ilza foi o Mestre Ney (Dilazenze), com o tema “Música de Louvor à Natureza e à Vida”; a 2ª rodada teve Mestre Virgílio (Capoeira Angola Mucumbo) e o tema “As zuelas para os nkisses do candomblé Angola e as ladainhas da capoeira Angola”; a 3ª rodada foi com Mill Onilètó (Juventude de Terreiro) e o tema “Antiguidade é
Entre o público do evento estiveram presentes representantes de movimentos sociais, jovens de comunidades negras e de terreiros, a comunidade circunvizinha ao terreiro, pesquisadores, estudantes, professores e outros.
Os Encontros da Tradição Oral do projeto MIM II contaram com o apoio financeiro da Secult-BA, além do apoio institucional da UESC, Dilazenze, Rede Matamba, Teatro Popular de Ilhéus e UNIRIO.
Curta a nossa fan page no facebook: Mãe Ilza Mukalê
ASCOM Flávio Rebouças
Nenhum comentário:
Postar um comentário