Mestre Virgílio e Mãe Ilza | Foto: Flávio Rebouças
Mestre Virgílio, líder do Grupo de
Capoeira Angola Mucumbo, e Mãe Ilza, mãe de santo do Terreiro Matamba Tombenci
Neto, protagonizaram a 2ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé
Angola-Congo, que aconteceu no dia 10 de outubro. Na ocasião, os dois grandes
representantes da cultura negra baiana, conversaram com estudantes do projeto
MIM II e o público presente sobre a relação entre as zuelas para os nkisses
(músicas para os orixás) do candomblé Angola e as ladainhas da capoeira Angola.
Mestre Virgílio e Mãe Ilza contaram
histórias sobre um período da sociedade ilheense em que a prática da capoeira e
do candomblé foram duramente criminalizadas.
Foto: Flávio Rebouças
E, como grandes cantadores que são,
ambos agraciaram o público presente com músicas do candomblé e da capoeira
Angola.
No dia seguinte, os participantes do
Curso de Formação de Agentes Culturais do projeto Mãe ilza Mukalê II: Música,
Identidade e Memória, participaram da oficina de "Resgate da Memória
Ancestral a partir da Confecção de Instrumentos de Percussão". O
facilitador da atividade foi o maranhense Mill Onilètó. Mill é educador social
e luthier, além de ser entusiasta do software livre.
Mill Onilètó | Foto: Flávio Rebouças
As ações são realizadas pela ONG
Gongombira, na sede do Terreiro Matamba Tombenci Neto, com o apoio da Rede
Matamba, Teatro Popular de Ilhéus, Grupo Afrocultural Dilazenze, UESC
e com o apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
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